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segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Mensagens do vulcão

Sombrios era aquela noite de calor,
Dourando tudo de vermelho era o vulcão...
Olhando aquela paisagem, tudo era tranqüilo
Soltavam as palavras de amor... Que inocente!
Era fogo, junto com um pedaço de terra,
Sob as águas era nervoso como ouro intenso,
Lindas flores violetas caiam nas larvas como neve fria
Mas ninguém via nada, era tudo morto e vago.
Eram cegos sem pecados, nas larvas quentes do vulcão.

Era paixão de poeta beijando e soluçando no fundo do caixão.

Autora: Kelly Ariane Buás Bráz

domingo, 20 de outubro de 2013

POEMA

Eu queria um mundo para escrever com as pétalas de rosas violetas, falar da angústia infinita, falar que no céu tem estrelas azuis, tirar as mágoas aqui do meu peito a emoção do amor, o sentimento vindo do coração.
Sonhar um poema de alto pensamento, subir ao alto recitar as belas canções das palavras de dor. Há dias que grito, que choro, mas ninguém ouve... Ninguém me vê... Ninguém me salva, ninguém...



Autora: Kelly Ariane Buás Bráz

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

AMOR ANTIGO


Eu ti amo a muito tempo e nem sabia,
Eu tive até segredos que você nem imagina,
Meu coração batia tão forte como uma ventania,
Como posso sufocar minhas lágrimas, se nossa amizade é tão antiga,
Sem saber, amando você...O que você me diria?

Imagem e Poema por Kelly Ariane Buás Bráz


sábado, 14 de setembro de 2013

O PEIXE PRONTO

Com o peixe amarelo a gente brinca de martelo,
Com o peixe laranja a gente brinca de espanto,
Quando se é criança tudo vira um engano, 
Peixe eu ti quero aqui sorrindo,
Te quero aqui borbulhando,
Te quero aqui no meu prato todo pronto.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

A LIRA DO CANÁRIO


Canarinho veio do mato onde eu morava, era a tristeza que nem imaginava,
Quando foi rompida a gaiola ali onde eu morava,
Hoje estou aqui de volta e respirando as madrugadas, aqui nessa floresta tão florada de canários da viola
O impulso animal, lá fiquei longo tempo na floresta ouvindo as liras dos canarinhos,
A água da chuva logo veio bem mais forte e selvagem do que a outra,
Quando voltei, já era sol com toda esperança e logo andei e veio o vento trazendo as liras dos canários,
Tão belo como o espirito de Deus, era a majestade que veio,  só Deus sabe o tempo que fiquei ali ouvindo as mais lindas canções do canários, mas uma vez veio o vento e senti o frio que vinha parado com vento sem sentido, sem liras, sem esperança de uma lira cantada como poemas de um abraço de canário.

Imagem e poema por Kelly Ariane Buás Bráz

A NOITE ESCURA

Noite na escuridão sem a lua, derramou a formosa adormecida, 
Na noite de vela, noite sofrida, teus suspiros me matavam,
E nas cinzas ardendo, entre os suspiros do vento,
Sentir esse fumo na escuridão me envenena.
Tão longe da praia, não me dizia me querendo,
E no céu da escuridão a brisa gemeu,
A palavra era sua, e no entanto você desapareceu.

Por Kelly Ariane Buás Bráz