Sombrios era aquela noite de calor,
Dourando tudo de vermelho era o vulcão...
Olhando aquela paisagem, tudo era tranqüilo
Soltavam as palavras de amor... Que inocente!
Era fogo, junto com um pedaço de terra,
Sob as águas era nervoso como ouro intenso,
Lindas flores violetas caiam nas larvas como neve fria
Mas ninguém via nada, era tudo morto e vago.
Eram cegos sem pecados, nas larvas quentes do vulcão.
Era paixão de poeta beijando e soluçando no fundo do
caixão.
Autora: Kelly Ariane Buás Bráz